By Elias de Mello 
A Amazon anunciou a Alexa+ nesta quarta-feira (26), nova geração da assistente digital da empresa com uso de IA generativa. A novidade deixa a ferramenta mais poderosa para organizar tarefas do dia a dia e responder aos comandos de forma natural.
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A nova fase foi revelada pela empresa durante evento em Nova York, nos EUA. Algumas das demonstrações mostraram que a ferramenta é capaz de encontrar músicas, criar rotinas, controlar aparelhos e fazer tarefas automatizadas para você, algo comum nos agentes de IA. Com a mudança, a Amazon tem uma assistente capaz de entender conversas fluidas e complexas para bater de frente com ChatGPT, Gemini e outras soluções no mercado.
Levar a IA generativa para a Alexa estava nos planos da Amazon desde 2023 e só agora chegou aos produtos da Big Tech. O serviço será pago, mas estará incluso na assinatura do pacote Amazon Prime sem custos adicionais.
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O que há de novo na Alexa+
A nova geração usa o modelo de IA Amazon Nova e outros LLMs desenvolvidos pela Anthropic, criadora do chatbot Claude, e pode escolher qual é a melhor tecnologia para cada tipo de tarefa.
A Amazon destacou o poder conversacional da assistente, que permite iniciar conversas mais naturais a partir do comando “Alexa” com diálogos mais fluidos e capacidade de entender o contexto por trás da interação. O assistente também consegue entender pedidos com imagens e vídeos.
A IA também terá a capacidade de memorizar hábitos e preferências dos usuários — no caso de uma família, por exemplo, ela pode lembrar as restrições alimentares na hora de sugerir receitas ou fazer a lista de compras de mercado.
Outras tarefas mais fluidas são integradas aos serviços de entretenimento, como a opção de pular para uma parte específica de um programa no Prime Video. A Alexa também consegue identificar músicas a partir de descrições vagas para tocá-las nos streamings.
Nos aparelhos com displays, como a linha Echo Show, a Alexa+ ainda vai mostrar um painel inicial com sugestões personalizadas.
Agente de IA
Os agentes de IA (ferramentas de inteligência artificial que desempenham tarefas específicas) estão em alta em 2025 e fazem parte da nova Alexa+. É possível pedir para a assistente analisar documentos, extrair dados importantes, criar resumos e administrar a agenda diária, por exemplo.
Além disso, a IA responde a comandos mais naturais para administrar uma casa inteligente, como mover a transmissão de músicas entre ambientes e pedir para mostrar o que está acontecendo nas câmeras.
Outro recurso de destaque foi a integração com plataformas parceiras — de acordo com o site The Verge, uma das demonstrações envolveu usar a assistente para pedir uma viagem na Uber para outra pessoa, no qual ela mostra todas as opções de categorias disponíveis e prossegue para agendar a viagem. Em outro caso, a Alexa foi usada para consultar e comprar ingressos para eventos.
Quem pode usar a nova Alexa?
O acesso antecipado à Alexa+ começa a partir de março nos Estados Unidos. De acordo com a Amazon, as plataformas compatíveis com a Alexa poderão atualizar para a nova versão.
O serviço será oferecido de forma avulsa a US$ 19,99 por mês nos EUA (cerca de R$ 115 em conversão direta) ou poderá ser usado gratuitamente dentro da assinatura Amazon Prime. Ainda não há previsão de chegada ao Brasil.
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