Extinções em massa podem estar ligadas a explosões estelares, sugere estudo

E se pelo menos duas das extinções em massa ocorridas na Terra tiverem relação com poderosas explosões estelares? É o que sugere um novo estudo de pesquisadores da Universidade de Keele. Segundo eles, estes eventos podem ter destruído o ozônio da atmosfera terrestre, induzido chuva ácida e exposto as formas de vida em nosso planeta à radiação ultravioleta do Sol. 

A conclusão é resultado de uma análise detalhada de estrelas a mais de 3 mil anos-luz do Sol. Os autores trabalharam com as estrelas do tipo OB, que são quentes, massivas e têm vida curta, e usaram a Via Láctea como referência para cálculos da evolução estelar

As supernovas ocorrem quando estrelas massivas chegam ao fim dos seus ciclos (NASA’s Goddard Space Flight Center)

Depois, eles calcularam a taxa da ocorrência de supernovas a até 65 anos-luz do Sol, e as compararam a eventos de extinção em massa. Os resultados mostraram que as grandes extinções ocorridas no fim dos períodos Devoniano e Ordoviciano, há 373 milhões e 445 milhões de anos, respectivamente, ocorreram quando houve supernovas


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De fato, estudos anteriores já tinham relacionado tais extinções a mudanças na camada de ozônio, mas nenhuma causa definitiva havia sido apontada até o momento. Agora, os novos dados mostram que o período em que as supernovas teriam ocorrido coincidiu com os eventos de extinção, fortalecendo a hipótese de que tais explosões tiveram papel nestes eventos.

Alexis Quintana, autor que liderou o estudo, explicou que as supernovas podem distribuir elementos pesados pelo meio interestelar, que vão servir como ingredientes para a formação de estrelas e planetas. “Mas se um planeta, incluindo a Terra, estiver perto demais de um evento assim, os efeitos podem ser devastadores”, alertou.

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O artigo com os resultados do estudo foi publicado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. 

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By Elias de Mello

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