By Elias de Mello 
O Google anunciou dois novos modelos de IA nesta quarta-feira (5): o Gemini 2.0 Pro, considerado o mais avançado da empresa para programação e comandos mais complexos até o momento, e o Gemini 2.0 Flash Lite, uma variante econômica da versão mais leve.
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Ambos pertencem à família Gemini 2.0, revelada pela Gigante de Mountain View em dezembro do ano passado. Na última semana, a empresa liberou o modelo Gemini 2.0 Flash gratuitamente para todos os usuários do chatbot de IA.
Vantagens do Gemini 2.0 Pro
De acordo com o Google, a variante 2.0 Pro tem avanços consideráveis para codificação, raciocínio lógico e compreensão de prompts mais complexos.
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O modelo superou as versões anteriores na maioria dos testes de benchmark (o Google não publicou dados comparativos com modelos externos, como os do ChatGPT) e conta com uma janela de contexto de dois milhões de tokens, a maior da empresa até então — isso significa que a IA consegue entender documentos e prompts cada vez maiores.
O Gemini 2.0 Pro também pode se conectar com a busca do Google e executar códigos, o que o torna uma ferramenta favorável para tarefas longas e mais complexas, enquanto a versão Flash pode ser usada para comandos mais rápidos.
Inicialmente, o 2.0 Pro ganhou uma versão experimental para assinantes do serviço pago Gemini Advanced, disponível pela assinatura Google One AI Premium, e nas plataformas Google AI Studio e Vertex AI, indicadas para desenvolvedores.
Qual a diferença entre Gemini 2.0 Flash e Flash Lite?
O modelo 2.0 Flash Lite tem desempenho ligeiramente inferior ao 2.0 Flash e superior ao 1.5 Flash nos testes de performance, mas se destaca por ser uma opção com melhor custo-benefício.
Para o consumidor final que usa apenas o chatbot do Gemini, isso não tem muito efeito prático, mas pode ser bem mais econômico para empresas que usam os serviços de IA pelo Google AI Studio e pelo Vertex AI.
IA do Google tem “avalanche” de modelos
Quem assina o Gemini Advanced agora pode testar sete modelos diferentes de IA: quatro deles incluem a família 2.0, com direito ao novo 2.0 Pro, e outros três ainda usam o antecessor Gemini 1.5.
A “chuva” de modelos de IA pode ser um pouco confusa para quem não tem familiaridade com cada um deles, mas também ajuda a personalizar a experiência com o chatbot. A variante “1.5 with Deep Research”, por exemplo, não usa a tecnologia mais recente, mas permite criar relatórios a partir de pesquisas longas com a IA — similar ao lançamento recente de mesmo nome da OpenAI, criadora do ChatGPT.
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